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Trajes de pais e padrinhos:até que ponto interferi
Trajes de pais e padrinhos:até que ponto interferi

Noivas podem indicar como querem o figurino, mas devem tomar cuidado para não exagerar nas solicitações e causar desconforto aos convidados

Sonhando com o dia perfeito, muitas noivas acabam fazendo pedidos ou exigências aos seus convidados, especialmente àqueles em destaque na cerimônia: pais e padrinhos. A principal solicitação envolve o traje a ser usado no dia do casamento. Mas até que ponto é correto – e elegante – interferir no figurino dos outros.

De acordo com o organizador de casamentos os noivos podem sim definir como será o traje de pais e padrinhos, se o objetivo é buscar padronização e uniformidade. Mas tudo precisa ser “pedido” com muita delicadeza. “Não deve ser algo imposto, mas conversado e explicado aos padrinhos e pais.

A consultora de casamentos Alê Loureiro também lembra que, ao fazer exigências sobre os trajes, é preciso levar em conta as condições financeiras dos convidados. “Se os noivos querem gravata prata para todos, é de bom tom comprar a gravata igual e oferecer de presente”, comenta. E, se os padrinhos forem pagar pelo aluguel do traje, o valor deve ser acessível a todos, para evitar constrangimentos.

Para evitar os exageros, acompanhe três casos de sucesso abaixo: as noivas contam o que definiram e os consultores pontuam as decisões.

 

 

 


Para fugir do tradicional visual todo preto, Ingrid optou pelo meio-fraque com calça cinza para os padrinhos.
 
 

Pedi que as madrinhas fossem todas de azul, mas em tons diferentes”

Já a estudante Kátia Kanamori, que se casou com Fabiano Kanamori em setembro do ano passado, teve uma ideia diferente. Ela queria que todas as madrinhas usassem azul, mas em tonalidades diferentes, para formar um degradê no altar. “Procurei fazer coisas originais e achei que assim ficou moderno e elegante”, diz. Para que tudo saísse perfeitamente como ela desejava, ela comprou pedacinhos de tecidos e distribuiu para as madrinhas, para que estas buscassem se aproximar ao máximo do tom escolhido.

Opinião do especialista: para a consultora Alê Loureiro, não é problema a noiva determinar as cores, como no caso de Kátia, ou até mesmo vetar um determinado tom, como o preto. “Mas é preciso levar em contar que algumas madrinhas podem não gostar de uma determinada cor. A noiva deve ser flexível e aberta a conversas”, afirma.